O Conto da Princesa Kaguya - crítica

por Lita

Certo dia, Sanuki, um cortador de bambu, encontra um broto reluzente numa das plantações em que trabalhava. Ao observar a planta, que crescia rapidamente, percebe que esconde uma pequena criaturinha, que ao final da abertura da planta, aparece em uma posição de meditação, pequenina e brilhante, em cima de uma flor de lótus.

Acreditando ser um presente dos deuses, ele a pega e instantaneamente a pequena criatura se torna um bebê humano, que é levado para casa e apresentado à Ona, esposa do cortador de bambu.

Animado, o casal até então sem filhos adota a menina e a chama de Princesa. A Princesa cresce muito rapidamente, e em questão de dias começa a andar, interagir com as outras crianças do vilarejo e faz amizade especialmente com um garoto.

Passado certo tempo, em uma decisão tomada pelo casal, a família se muda para a cidade, e a Princesa começa a ter uma vida de realeza. Tem aulas de como se portar, como tocar o instrumento clássico, vive numa redoma e não aparece publicamente, anda de carruagem.... mas nada disso a faz feliz.

Continua crescendo muito rapidamente, chega à puberdade, e com isso, recebe a visita de um homem de importância, um sacerdote, que lhe presenteia com um nome: Princesa Kaguya, um nome para refletir a luz que brilha em seu interior. Para celebrar, a família dá uma festa e chama todas as pessoas mais importantes da cidade. A partir daí é segredo, você vai precisar ver pra descobrir!

O Conto da Princesa Kaguya (Kaguya-hime no Monogatari) é uma animação do Studio Ghibli, feita em 2013 com base num conto tradicional do folclore japonês, O Conto do Cortador de Bambu. A animação ganhou 8 prêmios diversos, e foi indicada para vários outros.

O conto no qual foi baseado, O Conto do Cortador de Bambu, é do século X, e há registros de histórias similares, mais antigas. Em ambos, um senhor encontra uma menina do tamanho de seu polegar e a leva para ser criada por ele e sua esposa, e após ficar rico, leva a menina para criá-la como princesa. Famosa por suas habilidades e beleza, a Princesa vive isolada.

 O estilo dessa animação é totalmente diferente de outras mais famosas do Studio Ghibli, como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro. É suave, delicado, quase uma aquarela animada.

A animação tem 1h37 e está disponível pela Netflix.

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